terça-feira, 11 de outubro de 2011

Apresentação Zizek! (UECE 24-09)

 “Reinventar o aspectos do Novo para manter o bom do Velho”

O excepcional Slavoj Zizek é o tipo de sujeito que não podemos definir com um adjetivo usual. As características que definem seu pensamento são tão dinâmicas quanto o próprio pensamento por ele exposto, se é que de fato ele quer expor algo apenas pensado. Decorre daí também, a complicação em defini-lo com o adjetivo:  filosofo. Tratando de temas atuais e principalmente ligados não só ao pensar, mas principalmente ao agir, é sem dúvida um expoente no que tange ética da nossa sociedade atual. Ele busca a inteiração menos estática possível entre os saberes, por isso tende a mesclar o discurso da psicanálise Lacaniana com o cinema de Hitchcock, faz do seu saber algo interativo e para ganhar mais espaço na nossa era digitalizada lança suas conclusões em vídeos-debates, que se encontram disponíveis no youtube, ferramenta que na sua visão deve ser usada ao nosso favor. Nos dias atuais nos arriscamos cada vez mais no abismo do novo, e estamos - como ele mesmo diz - ‘em uma época que não é para quem tem nervos fracos!’ A compreensão da realidade mais próxima a nós deve levar em consideração os acontecimentos históricos e a nova dinâmica da ordem mundial, não acriticamente mas em um universo de compreensão cada vez mais veloz. Com o discurso provocativo e arrojado Zizek procura desenvolver categorias pertinentes a nova realidade, sem deixar, no entanto, a tradição como algo ativo, e nesse viés vaticina: “o tempo para a chantagem liberal e moralista chegou ao fim.”  É nesse emaranhado de questões e velocidade  de um tufão que Zizek aparece no contexto ético-moral atual e no qual intento apresentar alguns de seus questionamentos inicias. Para tanto a abordagem entorno da sua ecologia radical será feita utilizando o vídeo “Ecologia, o Ópio do Povo”.
Palavras Chave: ZIZEK, ECOLOGIA, ÉTICA, ATUALIDADE

Débora Klippel Fofano


Ao ser convidado para falar sobre algum tema ético, sugeri Zizek, e para isso inclui razões pessoais com a qual vou construindo uma noção do que é filosofia. Um primeiro motivo para falar desse autor, nessa semana, é justamente o fato de ainda não termos a oportunidade de conhecê-lo. E nesse sentido, até mesmo eu estou ainda o conhecendo, dada a complexidade do contexto que o autor se instaura, ou seja a atualidade.  Um segundo motivo, e bem inocente talvez, é o fato de ele ser um sujeito Legal. Essa definição esdrúxula pode soar pouco relevante no que tange a filosofia, mas de fato podemos associar o caso de estudar alguém que as idéias agradam plenamente é bem mais instigante. O terceiro motivo, e com certeza mais nobre, é a dinamicidade que Zizek traz à sua filosofia. Essa idéia é o que indubitavelmente mais me agrada.
            No sentido do que é essa dinamicidade, posso enumerar mais algumas questões de argumentação privada, vejo uma extrema necessidade, urgente por sinal, da filosofia se voltar para campo da realidade dada, da práxis, da realização (fugir de ideologísmos) e proporcionar à efetividade indivíduos críticos-reflexivos e principalmente ativos, que tendem a agir coerentes no mundo, tratando-se, portanto aqui de uma ética. Não vejo sentido em nosso tempo que clama por questões de ordem social importantíssimas, (basta olhar para os lados) uma ética que se volta somente para a idealização, e para um corpo moral praticamente teológico.
Faz-se necessário o processo ético se efetivar no campo da atividade realizativa, por isso mesmo, pensar uma ética, que é uma característica essencialmente humana em toda sua complexidade traz também a tona a compreensão que o ser humano é também um sujeito que se realiza na sociedade, nesse contexto só é possível pensar uma ética  a partir de um pressuposto político. Esse é o pressuposto aqui colocado, por vezes bastante Marxista, que toma forma com a associação fundamental feita no pensamento de Zizek. A partir daí observo acrescentar uma vertente a mais de argumentação que para mim ainda está em vias de investigação, mas que muito apetece, diga-se: a psicanálise.  De maneira bastante introdutória, podemos antever que as questões que movem comportamentos sociais que devem ser balizados pelas normas morais de uma dada sociedade hoje não podem ser somente compreendidas pelo viés antropológico ou social, e muito menos metafísico, a psicanálise de Freud e muito mais, e definitivamente, a Lacaniana está aí para também dar conta dos comportamentos morais mais absurdos.  Essa nova perspectiva aparece em nossa época como mais uma saída possível para compreender a realidade dentro do campo ético.
Outro fator que agrada dentro da dinamicidade que comecei a falar, é a idéia de recortes possíveis dentro da filosofia, trabalhando então não de uma forma linear mas com aspectos referenciáveis ou com links, isso não pressupõe falta de rigor, mas um método de pensar um tanto aleatório que concatena idéias na velocidade do pensamento. Nosso modelo, por assim dizer, “original” de pensar não é unidimensional, as idéias surgem e somos levados por ela numa série de pensamento que não tem necessária conexão lógica, mas que pode ser dinamizada e interferida por desejos, vontades, volições e outras influencias mil do ambiente, e caso deixemos sermos tocados por tudo isso, temos um pensamento dinâmico e orgânico, que faz interagir a maior diversidade de saber possível, não interessando se é do campo ético, metafísico ou literário, algo que não apontaria em uma direção mas sim em várias direções deixando nossa mente cada vez mais livre. Esse tipo de procedimento de pensar em nenhum momento implica a falta de rigor no modo de proceder das idéias, mas sim demonstra uma capacidade de inteiração entre as várias informações o que é algo bem usual em nossos dias, e em nosso dia-a-dia.
E aqui chego a um ponto nevrálgico, vivemos um uma sociedade que a quantidade de informações é infindável, tanto no que nos interessa e mais ainda ao que não nos interessa, logo, o que fazer com tanta informação? Com tanto conhecimento? Obviamente muito regozija nosso ego, poder citar de cabeça o nome do diretor que produziu um filme fabuloso na década de 40, ou ter em mente, a frase que mais repercutiu nos grandes filósofos. Mas para que isso? (não querendo levantar aqui o problema da relevância ou não do saber pelo saber) mas... de fato, pensemos, há necessidade de um indivíduo da nossa sociedade pós-moderna high-tech wickepedista saber de todas as informações, (que inclusive já não dominamos a muito tempo) saber de tudo? Para que? Basta abrir o celular e apurar a informação. Nesse sentido qual o papel do sujeito como detentor do conhecimento? Isso acaba sendo um dos novos paradigmas da nossa sociedade. (praticamente um novo movimento enciclopedista) Parece-me necessário fazer todo esse conhecimento que está estático nas páginas de livros, nos sites, bibliotecas, ou em qualquer lugar interagirem, é a nossa nova tarefa como pensadores, e aí incluir-se-ia a inter-relação entre o velho e novo. Não há aqui nenhum sentido de defender qualquer tese de que o novo pode superar ou tirar o lugar do que é velho, muito menos tomar o termo “velho” em uma acepção negativa, mas como não interagir com o que nos apresenta dinamicamente hoje em dia? Como pode ser possível fazer filosofia voltando-se só ao passado?
Uma questão que me inquieta extremamente: Estamos cá no Ceará estudando filosofia Francesa, Alemã ou Eslovena, (no caso de Zizek) não somos Europeus, não temos a compreensão da realidade deles (mesmo que queiramos e estudemos muito! No fundo, tem momentos que olhamos para o que estamos buscando compreensão e temos que nos conformar com o corriqueiro do vocabular ceares: “que diabo é isso?”) Enfim, não somos eles, não somos europeus, e ainda mais, não somos gregos! Nunca vamos entender plenamente o que Aristóteles disse, não somos Gregos Clássicos, (e eu mesma nem poderia, já que sou mulher) e ainda mais, podemos ficar na eterna dúvida, foi ele mesmo que escreveu? Ou os alunos do Liceu? Ah, e o fato do que chegou para nós também foi mediado pelos árabes, Avicena e Averróis, traduzido, e ainda traduzido (por exemplo atual) pelo Italiano Giovanne Reale, que foi traduzido para português por um colega de S.P.. E nós aqui, acreditando que estamos estudando alguma coisa que Aristóteles disse. Bom, se ele foi responsável por aquela filosofia que está no livro Alfa da Metafísica, eu realmente não sei, fato é que chegou até hoje, nós abstraímos esses vários “por menores”, e outras coisa, (como o problema da linguagem e comunicação) e estamos aqui, fazendo filosofia no sertão. Atualizando-nos do velho com o novo!  Mas para isso não basta olhar para o velho, temos que dar o braço a torcer, e olhar para o novo também, não basta querer compreender o tempo passado, é necessário repensar o tempo todo: E os nossos dias?
 Dar essa dinamicidade torna-se o papel fundamental de quem deseja realmente ser capaz de pensar algo filosófico hoje. Para tanto, tem de haver disposição para interagir do velho com novo, e principalmente se despir de preconceitos para o novo. Nesse contexto, Zizek mais uma vez se mostra extraordinário, usar a tecnologia a seu favor, não desfavorecendo o velho, que deve nos dar o suporte e ser cada vez mais recriado no sentido do novo. Esse é mais um motivo que o faz parecer tão interessante. Uma nova dinâmica de interagir com as forma do conhecimento que privilegia a acessibilidade ao verdadeiro pensamento.
Dada essas questões iniciais e muitas outras que não parece adequado me deter agora,    quis falar sobre Zizek, foi então que, quando tudo estava preparado e organizado, tive que interagir com o novo, pois a Prof. Eliana no dia da abertura desse evento indiretamente me lançou um desafio, que nem sei se estou a altura de prosseguir, pois nas palavras dela: “Sábado é o dia de desconstruir tudo que foi falado na semana”. Bom, cá estou com essa difícil tarefa na cabeça.   E por isso mesmo peço desculpas já de antemão, pois no momento que ela disse essas palavras decidi mudar os rumos da minha apresentação. De fato, estou aqui desde minhas primeiras palavras introduzindo o pensamento de Zizek, mas agora o farei de maneira diferente do que propus no resumo, e não vou mais utilizar o Vídeo sobre Ecologia radical,  “Ecologia o Ópio do Povo” (disponível com esse nome no youtube) e em lugar desse vou utilizar trechos do documentário sobre Zizek da Zeitgeist Films, The spirity of the times: ZIZEK!  Aproveitaremos esse vídeo não em substituição às obras escritas, mas como um primeiro contato, viabilizando assim, em lugar de longas citações que a tradição insiste em tomar como necessárias, já o caminho seguido pelo século XX e agora ainda mais pelo nosso século, o caminho do Cinema, pois a sétima arte em nosso século também é o lugar de realização e experimentação, tentarei assim instigar um pouco do nosso intelecto com o pensamento de Zizek, para a partir e daí descobrir que tipo de provocações podemos aceitar dele para nós, viabilizando conhecer um pouco desse autor e da filosofia que já existe em nós mesmo, e que no dia-a-dia acadêmico insistimos em negligenciar posto que não nos sentimos prontos para expressá-lo. .
Esse documentário é do ano de 2006, de lá pra cá Zizek já lançou “Visão em Paralaxe” que é o livro no qual se encerram vários assuntos abordados no vídeo. Tive a oportunidade de conhecer Zizek no livro de 2003: “Bem Vindo ao Deserto do Real” obra que compõe a coleção “Estado de Sítio” que entre outros autores temos Agambem, com quem Zizek partilha diversos conceitos. Sua última obra, que tem inclusive um prefácio para a edição brasileira, foi lançado em maio de 2011: “Primeiro como tragédia, depois como farsa”.  Esse último livro portanto traz questões atualíssimas ainda mais sérias e leva a termo as correlações das vertentes mais radicais da filosofia na atualidade.



54 comentários:

  1. Lendo esta postagem, fiquei lembrando de sua apresentação no CH da UECE. Queria aproveitar e lhe parabenizar pela sua apresentação, pois, era desafiadora, porém, a senhora tirou de letra... Parabéns mesmo...

    Sheylianne Lopes - graduanda de Serviço Social

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  2. O texto é muito interessante!!! Não pude estar na palestra e imagino que através desse filósofo Slavoj Zizek deu para descontruir o que foi dito em algumas palestras apresentadas. Não conhecia nada sobre o Slavoj Zizek , mas já tinha ouvido falar sobre ele. O seu texto me deixou muito curiosa para saber mais sobre o Zizek e sua forma de apresentar a filosofia, então decidi assistir o filme “Ecologia o Ópio do Povo” e consegui entender melhor o que você falava no texto.
    Achei um filósofo bem diferente no qual expressa suas ideais(como bem citou no texto) através da tecnologia da imagem e isso muda – de certa forma – a dinâmica da filosofia e como ela pode ser pensada sem perder sua essência. O filme mostra como Zizek expressa suas ideias e mostra através das imagens suas conclusões tornando todo o filme interessante e instigante.
    Depois comecei a ver entrevistas com Zizek , e numa das entrevista foi perguntado para que serve a filosofia? Então ele respondeu: “Serve para previne catástrofe, e ver as coisas de outra maneira” Ainda não tinha visto nenhum filosofo marxista falando sobre a filosofia desta forma.
    Enfim, gostei muito texto achei bem construtivo e me ajudou a conhecer um filosofo que provavelmente eu vou estudar mais e que vai ser muito citado por mim para os meus amigo e colegas.


    Heldeane Santiago, filosofia ,Manhã

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  3. Hoje há uma grande aclamação por soluções sobre as questões sociais que só serão resolvidas se encaradas na vida real, não cabendo à ética criar apenas teorias e mais teorias e sim executá-las.Por isso é muito importante, atualmente, a filosofia ser voltada para realidade e sair do plano teórico para o prático. Zizek traz esse pensamento de forma contundente, clara e bastante aceitável.
    Outro aspecto que merece destaque é que, a dinamicidade de trabalhar usando recortes dentro da filosofia e utilizando as mais variadas informações, que estão estáticas (na internet , livros e outros), são essenciais para desenvolver a velocidade de pensamento e gerar um individuo com senso - critico, capaz de chegar a várias conclusões.
    Vivemos numa sociedade onde as informações são infinitas, então, não é necessário decorar tudo, uma vez que, podemos pesquisar e buscar sempre essas mesmas informações nos sites de busca, tal como do “Google”, elas estão sempre lá, estáticas, cabendo a nós relacionar fatos, entender as diversas situações históricas, co-relacionar os contra-pontos e enfim chegar a uma conclusão. Isso sim é mais importante do que sermos uma enciclopédia.
    Eu não conhecia Zizek , foi uma pena ter perdido a palestra pois só essa breve apresentação me atiçou muito a curiosidade de pesquisá-lo.
    Priscila Rodrigues Furtado- Filosofia- Noite

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  4. LEMDO O TXTO MIM LEMBREI DE UM ASPECTO BASTANTE RELEVANTE QUE É A NOSSA CAPACIDADE DE CONTEXTUALIDADE. OU SEJA NOS É MAIS IMPORTANTE A NOSSA INTERPRETACAO DOS FATOS E NAO O ACUMULO DELES. DEVEMOS TER UM PENSAMENTO FILOSOFICO A CERCA DE TODAS AS INFORMACOES QUE RECEBEMOS.
    DEBORAH MARIA-SERVIÇO SOCIAL-2* SEMESTRE-NOITE

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  5. Eu não consegui compreender o texto , acho que por não conhecer Zizek , nem os suas contribuições filosóficas.
    O que melhor compreendi foi que ele era um filosofo inovador e que sabia relacionar o meios mais antigos de informação com as novas tecnologias, e isso o dava um caráter dinâmico e diferente, que é visto como algo positivo.

    Flávia Lima da Silva- Serviço Social UECE - Noturno

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  6. Esse é o pressuposto aqui colocado, por vezes bastante Marxista, que toma forma com a associação fundamental feita no pensamento de Zizek. A partir daí observo acrescentar uma vertente a mais de argumentação que para mim ainda está em vias de investigação, mas que muito apetece, diga-se: a psicanálise.... mas ele fala mas em ética, na parte econômica critica o modo capitalista pelo que pude perceber, sua filosofia tenta acompanhar o pensamento que é diverso e que não podemos apenas nos prender ao passado e sim fazer acontecer... é isto que se parece com Marx?
    conheço pouco tentei até ver um vídeo, mas ele fala muito rápido,... ah parabéns por mostrar algo novo, é bom sair desses estudos do passado que fundamenta os dias atuais...

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  7. a cima é Francisca Arruda- Filosofia, noite

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  8. É sempre muito bom estarmos diante de novidades a cerca do pensamento formulado.

    O texto apresentado é exclarecedor sobre a essência de várias ideias.

    Ele aponta referências de outras abordagens referentes à filosofia.

    O pensador abordado é novo para mim, mas a leitura do texto me possibilitou um interesse para leituras mais profundas do pensamento do referido pensador.

    Parabéns Professora Debora, por trazer novidades para nós alunos.

    Arnaldo Gomes da Silva - Filosofia - UECE - Noite.

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  9. O texto de Zizek, nos mostra como podemos compreendermos a melhor forma de uma dada sociedade que é constituida segundo suas ideologias ou ideias como são constituidas,e além disso,vemos que os fatos historicos do passado que influênciam nossas vidas,pois está enraizado dentro das famílias ,numa dada população e em alguma comunidade.Ademais, a ética filosofica que o autor procura expressar que a questão social na qual estamos inseridos só ocasionara mudanças quando todos tiverem oportunidades,igualdade de conviver melhor socialmente que é citado no pensamento de Karl Marx,através da luta de classes onde todos devem compartilhar as riquezas para que se faça uma reestruturação e um pensamento onde o homem deva ser melhor valorizado agindo em sociedade.

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  10. Superficialmente, há quem diga que a teoria marxista nada tem a haver os os trabalhos de Slavoj Zizek. Ora, para isso é preciso muita leitura, e acima de tudo compreender que os fenômenos sociais são processuais e que a todo momento esta em constante (re)formulação.

    Então é no "olho do furacão" que nos encontramos, sob um contexto crise estrutural/conjuntural financeira: um capitalismo irrefreável do mundo globalizado.

    A análise que Zizek faz da atualidade possui teorias do pensamento de Lacan, marx e a análise da sociedade contemporânea. E isso só foi ganhar (re)conhecimento na década de 90. O pensamento de Zizek é uma crítica da teoria da marxista a ressaltando a ideologia. Com isso, sua análise dá margem ao discurso anticapitalista de esquerda embebidos nos conceitos de multiculturalismo/ neoliberalismo.

    Excêntrico por trabalhar as conflituosas teorias hegeliana e marxista na psicologia, sociologia, filosofia e da psicanálise no contexto da sociedade atual.

    Isso faz lembrar do conceito de industria cultural de Adorno e Horkheimer, da escola Frankfurtiana na qual zizek faz uma nova releitura da cultura pop, ou comumente conhecida, porém de termo ambíguo, "cultura de massa".

    Além disso, em trabalho "A visão em paralaxe", zizek faz uma análise sistemática do real sob três pontos:
    .Ontologia (essência do ser)
    .Política
    .Ciência

    Um dia desses enquanto caminhava na calçada olhando um edifício,vinha pensando como é possível um prédio sair do seu ponto se ele não saiu se ele está lá estático? Pensei...Ilusão de ótica? Bem,a física responde isso essa minha dúvida. Conceituando Paralaxe: "deslocamento aparente de um objeto quando se muda o ponto de observação". Tirei por ai o quanto Zizek é bem interdisciplinar...

    Para zizek a "crise do marxismo" não é apenas resultante das derrotas sociopolíticas sofridas por seus movimentos, mas o DECLÍNIO do materialismo dialético devido servir de base para:
    .reflexões
    .formulações politicas
    .formulações filosóficas

    Lembrei que Habermas faz também essa crítica ao materialismo de marx, no qual critica pela falta da legitimação histórica, ou legitimação que não legitimou dos tais tópicos:
    . A justiça virá com a liberdade
    . Revolução proletariada
    . Nazismo / socialismo como práticas ditatoriais

    Por fim, para não me alongar mais,apesar de gostar muito do tema, tem conceito na sociologia, o behaviorismo prático, que para mim na linguagem do cearês soaria algo como "muito massa", traça muito bem essa cultura pop e midiática, que até a princípio pode fazer alusão a um movimento contra os ditames do capital, mas que estão nesse mesmo contexto de industria cultural, pois uma forma ou outra o individuo quer se sobre sair
    financeiramente, ideologicamente ou seja lá como for.

    Fabiana Moreno- Serviço Social- Noturno-UECE

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  11. Tecnologia; é o que eu entendo sobre Zizek, pois é o primeiro filósofo que eu vejo usar a tecnologia ao seu favor e tenho certeza que as suas ideias chegam, mais rápido ao conhecimento do público do que se fosse em livros. Tanto acadêmicos como pessoas sem escolaridade pode ter acesso as suas ideias. Ele é bem flexível em sua filosofia, pois ela usa uma problemática bem contemporânea, principalmente sobre a ecologia, que pensamos que o lixo some, mas na verdade não (para mim isto é um ponto bastante negativo do capitalismo, fazer o que!). Sua Filosofia é diferente dos demais por que ele tenta fugir dos ideologísmos e usar mais a realidade na explicação da sua filosofia. Zizek é bem carismático, não no fato de ser simpático, mas de expressar de forma bem simples e de fácil compreensão. Foi genial a ida dele no lixão rsrsrs.
    Crítica
    Um fato interessante que a professora Débora levantou é o fato de que a Filosofia estuda sempre autores europeus, estamos sempre reproduzindo o modo de pensar europeu, copiamos suas ideias expressas nas mais variadas ciências, tanto exatas como humanas, isto pode ser explicado como este exemplo, desde que somos crianças na história estudamos a história geral da Europa, na biologia os maiores cientistas são europeus etc. Pouco sobra espaço para os cientistas nacionais, mas será por quê? Talvez alguns pensem que é por que os europeus são um povo de ideias mais evoluídas, mais estudados, ou será que é por que o nosso governo está pouco investindo nos estudos dos brasileiros? Está na hora de investirmos em livros acadêmicos baseados em cientistas brasileiros ou latinos, já que a nossa problemática é bastante comum, pois nossos problemas filosóficos e sociológicos em nada se assemelham com os da Europa. É isto que penso sobre o que a professora falou.

    Jéssica Torres- Serviço Social 2º semestre Noturno-UECE

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  12. Achei interessante, em especial, uma coisa: o que foi falado desse filósofo, parece-me algo próximo de uma Filosofia prática, algo que, pessoalmente, eu nunca ouvi falar. Muito bom isso, talvez seja a motivação para a mudança dessa Filosofia tão carrancuda, tão fechada em si mesmo. Finalmente, algo, aparentemente, diferente.

    Paulo Antônio Saraiva Pereira Valente - Filosofia, Uece, Noite. Economia Política.

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  13. Gostei muito do discurso dele na Wall street, mostra um engajamento e uma lucidez imensa desse pensador que vem se destacando bastante. Colocar a Filosofia, não como estudo de academia, fechado a mesmice, vemos, mas no patamar de verdadeira transformadora da sociedade, transformando o homem em um ser crítico e consciente.

    Sara Raquel M. M. - Filosofia, UECE, Economia Política.

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  14. Muito interessante conhecer um filósofo contemporâneo e um pouco diferente dos habituais estudados. Mesmo não estando presente na palestra, valeu a pena ler o texto que mostra o voltar-se para a realidade, abordada por ele, algo que o torna mais dinâmico, trabalhando aspectos sociais, algo que me chamou atenção. A questão do "o que fazer com tanta informação", muito válida nos dias atuais, nos faz refletir enquanto seres humanos e o contexto da realidade em que vivemos, nos questionando como usá-las.

    JÉSSICA SILVA DO NASCIMENTO Serviço Social - noturno UECE

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  15. Textinho um pouco cansativo esse professora. Filosofei agora! É interessante relacionar cultura e tecnologia. Mas até que ponto essa "Revolução Tecnológica" vai ser benéfica a nós?

    Liana de Fátima Barbosa
    Serviço Social UECE
    2° Semestre Noite

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  16. Bom, esse Zizek! Parece ter vivido diretamente a necessidade. Única forma que faz pensar em várias alternativas numa saída.
    O ramo do conhecimento é a persistência num sonho acordado.
    Quando Zizek faz pensar, é porque condiz com a realidade do sujeito.
    Nenhuma pessoa costuma pensar numa realidade que não viveu. Ao menos que seja para viver.
    Paz na sociedade, é irreal. Nunca ninguém viveu nem viverá. Mas é possível nela pensar.
    Nela todo pensa, né? O que não faz é agir. E isso Zizek não faz. Desculpe, faz. Sua leitura corre nu yuotube e milhares de pessoas estão lá, procurando a leitura dos outros, como se fosse a solução dos seus problemas.
    Bem que serve! Mas a que serve, que combina e fica com cada pessoa, é a própria experiencia. A menos procurada, a da solução. Que é firme, eterna e atrai admiração.
    Concordo com ele em desenvolver uma leitura da realidade presente. Pois é a única que atinge o ser do presente. A combinação do exterior com a realidade interior.
    O presente deve ser vivido, o passado relembrado e o futuro pensado num retrocesso do progresso que o homem já chegou num ponto máximo.
    Porventura não retroceda, o futuro será um desastre.

    ( Paulo César Gomes, aluno de Filosofia/noturno - UECE)

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  17. Em primeiro lugar gostaria de lhe parabenizar pois tive o prazer de estar na sua palestra no CH e nunca havia ouvido nada sobre ZIZEK e a cada explicação dada e sobre os temas que ele estuda fui me interessando e adorei poder estar conhcendo-o através de você.
    Em segundo lugar é muito importante não só para os alunos de filosfia o estudo de novos pensadores, que tratam de temas atuais e que nos levam a reflexão. É claro que é muito importane conhecer os grandes filosófos e tentar entender o que eles pensavam e ensinavam, mais acredito que como na época de Platão, Aristoteles,Socrates,entre outros, eles falavam coisas que eram atuais para eles,não apenas viviam do passado e é isso que atualmente fazemos.Queremos entende-los e esquecemos de tentar compreender o que estamos vivendo hoje,temos que ter nossas próprias reflexões do que é o mundo. Necessitamos encontrar um equilibrio entre os grandes filosófos da antiguidade e nossa realidade atual.
    E aparentemente é isso que ZIZEK procura equilibrar o passado com o presente.

    Aluna: CAMILA SOUZA CORDEIRO
    Filosofia - Uece
    (Ética II- manhã e Economia Politica I - noite)

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  18. apesar de o texto se minimo para se compreender um autor ...pude observar que zizek é de suma importancia procurar manter um equilíbrio do passdo e presente,numa especie de contextualização dos fatos.
    ha uma flexibilidade em sua filosofia,tambem passa a usar a tecnologia( a seu favor).


    leandro fernandes valente

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  19. Zizek tem como característica central a extravagância em seu pensamento, o que não é comum na filosofia. Não se apega à unicidade de saberes, posto que mescla discursos e teorias de vários autores; assim, consegue maior espaço e abrangência em suas reflexões, tanto quanto incita maiores debates públicos. Como na atualidade o novo cada vez mais é procurado, deve ser feito, claro, adaptações e provocações que tenham essa conotação sempre. É claro que somente assim se consegue acoplar às novidades revoluções e radicalidades que são contrárias às tradições improducentes.
    O autor é pouco conhecido, pouco divulgado e não se encaixa à categoria dos "grandes"; ainda que o pensamento revolucionário dele seja em absoluto contrário a essa afirmação, ela tem respaldo. As idéias de Zizek podem ser instigantes para alguns que possam conhecê-lo, mas eventualmente sua dinamicidade pode torná-lo apenas alguém volúvel que não possui sustentação própria de idéias; não uma crítica, isto é apenas uma conclusão relativa a tudo aquilo que em si próprio pouco se resguarda ao exercício de sua filosofia. A dinamicidade e defesa às questões práticas, à fuga do ideologismo, pode transformar a filosofia em pura ferramenta, como se somente ela pudesse causar estímulos e efetivar, mesmo, a reflexão crítica dos seres humanos. Processo ético nenhum se efetiva sem reflexão, como, claro, sem o agir conforme a consideração das complexidades e capacidades humanas; por isso, também, a política se faz necessária. No entanto, a rápida dissociação disso a alcançar e se servir de Marx e, quase que instantaneamente, aderir à Psicanálise sob a justificativa de que ela apetece, aparenta um certo desvario. Tudo bem que nessa ciência pode-se encontrar rumos e compreensões sobre o comportamento social, mas daí à introdução de Freud e Lacan como mais indicados à resolução dos absurdos é, de maneira semelhante, pouco interessante (porque leviana com a importância da metafísica, muito sumária a conclusão e, igualmente, talvez, precipitada). Concatenar idéias em direção à liberdade mental, independentemente de campos de estudo, seria, concordo, uma alternativa à inteiração de informações, sem comprometimento do rigor; no entanto, como saber se isso não apenas consolida a evolução midiática a deixar todos envolvidos e manipulados pelo que acontece no mundo frenética e superficialmente? A professora, por se referir a isso logo adiante, ou seja, à demasia de geração (e suposta necessidade) de consumo das informações, postando-se contrária a esse processo, a meu ver comprovou-se lúcida; digo o mesmo à sua ponderação relativa ao passado ou ao velho. Quanto a remontar ao passado e admitir nossa exígua capacidade à compreensão do que elaboraram filósofos europeus, acho um pouco prudente: a abstração resolve grande parte disso, para quem consegue fazê-la minudente e profundamente; situar-se no tempo histórico perfeitamente é impossível, mas a filosofia deles já é um indicativo de que não havia necessidade disso, pois foi um projeto que não exigiu, fatalmente, todos os detalhes de sua vida; portanto, nem que estivéssemos próximos a cada um a conhecer cada nuance por eles desenvolvida. A disposição à interação do velho com o novo e a observação disso é possível e deve ser livrada de quaisquer preconceitos, conquanto que haja a ressalva à dinâmica exacerbada desse processo; pois, se assim se fizer, haverá, involuntárias ou não, perca de consubstanciação e concentração do que realmente é substancial em relação ao que foi produzido filosoficamente, tanto nos séculos que antecedem como nos que sucedem a Cristo.

    Hedgar Lopes. Filosofia, Manhã

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  20. O texto nos faz comprrender um pouco do pensamento de Zizek,pois no proprio texto diz que ele trata de temas atuais que estão ligados ao pensar e agir de cada um.Afirma também que compreender a realidade atual não é apenas a explicação de acontecimentos históricos,mas é necessário também entender a dinâmica da ordem mundial para que assim possamos entender o mundo que nos cerca.Todos os dias somos "bombardeados"com muitas informações,muitas vezes até desnecessárias então nos suge um questionamento O que fazer com tanto conhecimento?.zizek propoe que devemos utilizar a tecnologia ao nosso favor.
    LUIZA FERER SOLANO FEITOSA SOUSA -SERVIÇO SOCIAL-NOTURNO.2SEMESTRE

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  21. Na verdade é a primeira vez que escuto falar em Zizek. Acho interessante a interação dele com o grande público através da internet até por que mostra para todos a cara da filosofia que nos era tão distante. Quando a Débora nos faz a indagação e ao mesmo tempo se indaga:Será que tudo aquilo partiu realmente de Aristóteles? Como saber? Vejo como necessária essa dinamicidade para um maior aprofundamento de nós alunos e por que não da forma a que nos acostumamos já que somos uma geração criada de maneira a não precisar saber de tudo e onde o antigo encontra-se com a alta tecnologia.
    Maria Ozilene de Oliveira Queiroz - Serviço Social.

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  22. É interessante o fato de Zizek colocar questinamentos acerca do que é verdade.Por que estamos aceitando o sistema capitalista como verdadade quando na verdade não estamos pensando em um novo modelo de sistema para nós? Por que estacionamos no tempo quanto a novas formas de pensar? Segundo ele para uma melhor compreensão do mundo é necessário observar sua dinamicidade.
    Aline Colares da Nóbrega
    2º semestre Serviço Social Noturno - UECE

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  23. Eu não conhecia Zizek, assumo e nem assisti a palestra. Mas Pelo que pude perceber nesse texto , ele é uma pessoa bem diferente, gostei desse conectar o passado com o presente (futuro).
    Pena que ele não é tão conhecido, muitos jovens iriam gostar dos pensamentos e da maneira d pensar deste homem, pelo seu jeito e por interligar-se as tecnologias. Com certeza, não iremos ter dúvidas se o que Zizek escreveu, pensou ou divulgou foi ele mesmo, pois ele está ai, todos conhecemos, é da nossa época. Ao contrário de outros filósofos citados no texto, que realmente não temos segurança de que tudo que lemos e estudamos até hoje, é exatamente o que foi pensado por eles, na época deles... Assim como Zizek e com os outros pensadores modernos, não teremos essas dúviadas.
    Os filósofos modernos, não são sistemáticos e lineares que nem os antigos, como vi em aula, para ser filósofo seus pensamentos tinham que ser sistematizados, mas esse ideal de “ser filósofo” já não é mantido ultimamente e eu concordo em considerar filósofos, os pensadores atuais.
    O mundo atual é dinâmico e com tudo acontecendo tão rápido, acaba que recebemos muita informação, e muitas delas são inúteis, filosoficamente falando. E realmente hoje em dia ninguém é obrigado a saber tudo, sendo que para saber algo basta consultar o Google...

    Oslena G. Spindola FILOSOFIA- NOITE- UECE

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  24. Eu não conhecia Zizec,porém o texto é bastante interessante,trata as questões atuais com bastante dinamicidade,a questão do novo e do "velho" no contexto filosófico.A abordagem sobre o volume de informações que temos hoje e de que forma tudo isso venha de fato nos servir,outro ponto destacado no texto é a questão de nos despirmos de preconceitos para o novo,achei bastante interessante essa idéia tb,e as formas de interagir com as formas de pensamento e conhecimento.

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  25. Não me identifico muito com filosofia, porém gostei da maneira como o texto foi abordado. Apesar de não conhecer o zizek, deu para perceber seu estilo bem dinâmico e diferente. Gostei da parte em que o texto cita que é necessário se desprender do idealismo, até porque vivemos uma época distante da tradicional,e compreender a ética a partir da atividade humana.

    Fabíola Mota Falcão /SERVIÇO SOCIAL/UECE/NOTURNO/2ºSEMESTRE

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  26. Valeu a pena acordar cedo nesse sábado e ter a honra de participar de um debate tão importante,interessante acerca de zizek,que tem tanto a nos ensinar sobre esse sistema complexo que vivemos,sem falar no alto nível dos palestrantes.foi muito produtiva as informações...

    ALINE MAGLLA MONTEIRO RABELO-SERVIÇO SOCIAL-NOTURNO

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  27. Pelo o que foi exposto a dinâmica usada por Zizek tem um caráter markista e com uma certa parcela da psicanálise. Ele nos leva a duvidar do papel fundamental do filósofo hoje em dia. Tem um amplo pensamento em se tratando de temas atuais, buscando sempre o novo.
    Elly Ângela Ferreira Magalhães- Uece- Curso Serviço Social Noturno -2º semestre

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  28. Pelo que foi explicitado, o texto referente ao Zizek mostra a preocupação com a atualidade. Desta forma, como diz o próprio texto, Zizek procura tratar de temas atuais ligados ao agir do homem. O texto mostra também a dinamicidade da filosofia de Zizek. Vemos que isso é válido pois temos de compreender e estudar o agir do homem de várias formas para compreensão do seu agir. a questão do debate da ética em sociedade é algo extremamente importante, pois é assim que temos compreensão mais dinamizada dos acontecimentos sociais da atualidade. como diz o texto, Zizek é ciente que estamos em uma era digitalizada, então o próprio Zizek lança suas contribuições através de vídeo aulas para o nosso próprio entendimento do assunto em questão a ser tratado. Zizek está, segundo o texto, preocupado com a nova realidade. a ética e a moralidade vai se fazendo em Zizek de acordo com seus questionamentos e afirmações após suas observações de acordo com sua pesquisa. Como já foi dito no texto, a dinamicidade da filosofia de Zizek é bastante importante, até para compreensão de assuntos antigos ainda debatidos na atualidade.
    Eloizy Débora Almeida Rocha-uece- curso de Filosofia, 3°semestre, disciplina de ética II.

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  29. O texto é bastante interessante e instigante, pois partilho da mesma idéia de Zizec. Por que não fazer uma filosofia utilizando as ferramentas tecnológicas, que tipo de pensamento podemos desenvolver a partir das quetões da atualidade. Parece-me que Zizec conseguiu jungir essas questões em seu pensamento.Por que não falar sobre os assuntos que nos rodeiam, assuntos que devem e podem ser tratados a partir da ação do indivíduo na atualidade? Em suma, a exposição sobre Zizec satisfez , em grande parte, minha curiosidade acerca dessas questões. Procurarei mais informações a respeito!
    Karoline Alves da Silva - Filosofia - Noite

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  30. O texto de Zizek de alguma forma nos faz pensar sobre como vemos a filosofia, como vemos a sociedade e de que maneira nossas ideologias afetam nossa compreensão.
    Acredito que as opiniões só são completamente formadas se realmente adquirirmos criatividade e a capacidade de não nos prendermos numa só visão somente porque esta visão é considerada "clássica" e essencial.
    Os tempos mudam, os lugares mudam e com eles mudam as necessidades... As análises que fazemos das questões preciam de perspectivas atuais tanto quanto da teoria, de perspectivas gerais tanto quanto das particulares e subjetivas, e porque não dizer, necessitam do novo e do interdisciplinar.


    Yasmin Lopes Magalhães - Serviço social/ noturno

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  31. Infelizmente não pude assistir à palestra e também ainda não tinha tido oportunidade de conhecer Slavoj Zizek, mais se baseando pelo texto e pelo que já pude ver de Zizek, realmente ele é muito legal e interessante. E em sua filosofia só pode haver mesmo uma junção do velho com o novo, nunca uma comparação, pois cada filosofo e pensador argumentou sua filosofia de acordo com sua época e com o que eles tinham disponíveis. Como tudo em nossa vida, temos sempre que parte de algo já existente, pelo menos como base para criarmos o novo. Agora sem duvida é marcando, dinâmico e inovador a forma que Zizek nos apresenta seu pensamento.
    Também concordo com seu ponto de vista a respeito da ética, onde Zizek afirme ser necessário o agir juntamente com o pensar, pois a humanidade pouco agiu no que diz respeito à ética durante sua evolução. Atualmente necessitamos de uma ética ativa como necessitamos da comida para nossa existência em comunidade, já que insistimos em deixar de lado as necessidades do coletivo e nos ligarmos apenas nas nossas, fato!
    O modo como esse filosofo se assim pode ser definido, questionamento colocado pela senhora mesmo no texto, nos faz refletir sobre uma filosofia mais ampla, com mais dinamismo, em relação a uma ética pesando de vários pontos de vista assim como tudo em nossa vida contemporânea é fascinante, a senhora tem todo razão quando coloca que, nada em nossas vidas e nem em nosso pensamento é sistemático segui uma ordem seqüencial, e nem poderia com a quantidade de fatos e informações em alta velocidade que nos acontece e nos chega todo tempo. Em fim esse é um filosofo que vale mais que apena conhecer melhor, suas idéias são...!

    Marjorie Queiroz, Filosofia, Noite, C.H. UECE.

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  32. Suelen Pereira.
    UECE-CH.
    Filosofia-Noite.
    Ética I

    Zizek procura conciliar o pensar com o agir além de utilizar as redes sociais para tornar o saber mais interativo. E é neste contexto que se desenvolve a ética de Zizek. A forma com que expõe seu pensamento não é de forma linear, se assemelhando muito com a própria atualidade, Zizek se utiliza de recortes e link e dessa forma torna sua filosofia mais agradável e usual, ele sai do campo da ideologia e passa ao campo de práxis fazendo a conexão do velho com novo. Assim a ética de Zizek sai do campo da ideologia e passa a fazer parte do dia-a-dia, deixando de ser um ponto de chegada para ser o ponto de partida, de tal forma que se tem o questionamento: Como utilizar o conhecimento adquirido? Até onde a teoria influência a prática? Por ser um filosofo da atualidade o pensamento de Zizek é instigante, e por utilizar as redes sociais, as conexões da historia da filosofia com temas atuais, sua filosofia se torna bastante prazerosa, possuindo a dinâmica e a leveza da tecnologia com a complexidade das problemáticas que envolvem a atualidade, como por exemplo, as problemáticas que envolvem a economia, política, ecologia e a própria ética.

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  33. "Reiventar o aspecto do novo para manter o bom velho"

    O título do texto em si,já é bastante interessante pois aborda diversos assuntos ,principalmente do processo de globalização.Como o acumulo de conhecimento, em que na era da informação temos que ter uma compreenção veloz ,assim afirma Zizek,poís cada vez estamos ao encontro do abismo do novo.Portanto essa categoria da nova realidade propõe que vivemos em uma era digitalizada,podemos citar por exemplo a internet utilizada ao nosso favor.No texto pode-se perceber que o autor aborda a reapropriação dos novos meios de produção, isto é, o controle e o acesso da comunicação e da informação.Mais adiante Zizek ,tenta equilibrar o agir e o pensar,partindo desse conceito como forma da construção do conhecimento, faço uma breve referência a Psicanálise de Piaget em que o mesmo afirma:Do ponto de vista biológico, organização é inseparável da adaptação: Eles são dois processos complementares de um único mecanismo, sendo que o primeiro é o aspecto interno do ciclo do qual a adaptação constitui o aspecto externo.( JEAN PIAGET)

    Por fim,parabenizo a professora por esse excelente texto que nos trouxe uma maneira diferente de pensar e refletir.

    CRISTIANO MALDONADO
    (FILOSOFIA/GEOGRAFIA) NOITE-UECE

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  34. Participei do encontro realizado pelo pessoal da filosofia e achei bastante interessante o estudo de filósofos que nunca tinha ouvido falar,reconheço que inicialmente a gente que é do Serviço Social achamos um tanto quanto de dificuldade em compreendermos os pensamentos deles,já que estudamos mais os clássicos.No entanto,achei bastante dinâmico a maneira como o Zizek aborda como usar a tecnologia junto à filosofia à nosso favor e sem essa alienação a qual estamos acostumados,ou seja,com criticidade fazendo correlação entre o passado e o presente.
    Refletir sobre os assuntos da antiguidade e saber liga-los aos assuntos atuais.

    Raiziane Castro-Serviço Social/Noturno/UECE.

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  35. Por isso que é tão prazeroso Filosofia...
    Cada Vez mais da uma vontade de viver melhor e sugar o máximo essas coisas boas para o meu eu...
    Obg por existir, Professora Debora...

    Emanuel Iago - Filosofia/Bacharelado/Diurno

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  36. Adorei o texto, trata de ética e outros temas atuais e reflexivos... por isso odoro filosofia...
    Todas as ciências podem ser mais importantes que a filosofia, mas nenhuma será superior a ela...

    Francisco Wellington M. R. filosofia/diurno uece

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  37. Ainda não conhecia Zizek, mas esta breve apresentação certamente me instigou à pesquisar mais sobre o mesmo. Pelo que percebi Zizek (filósofo lacaniano-marxista) traz a combinação da crítica de Marx sobre capitalismo com informes psicanalíticos para então desmascarar a maneira em que o capitalismo opera a imaginação pública. E Usando as ferramentas tecnológicas a seu favor (youtube),distancia-se dos ideologismos e deixa claro que é necessário levar a filosofia à prática. Ao ler este trecho "Estamos cá no Ceará estudando filosofia Francesa, Alemã ou Eslovena, (no caso de Zizek) não somos Europeus, não temos a compreensão da realidade deles..." recordei de uma entrevista a qual li numa revista de Filosofia, onde questiona-se a existência da Filosofia no Brasil.... o que talvez esse padrão de estudo contribua para isto, causando uma certa dependência do estudioso para com o Filósofo estudado.

    *Pelkia Pâmela de Paiva Oliveira - Ética I - Manhã

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  38. posso perceber uma grande coerência e necessidade neste pensamento de zizek nos dias atuais mas com este texto e o vídeo que pode assistir deu para perceber que no mundo de hoje é necessário este dinamicidade tanto com relaçao a ética e a moral se valendo de conceitos antigos para se formular novos e autênticos quanto ao jeito se de se pensar o mundo a e a sociedade em que vivemos no video gostei muito da parte que ele coloca que é precisos haver como que m entre o legal e o proibido para se poder tirar o que é precisos e suficiente para nos. consequentemente na sua exposição é muito edificante ma medida que nos faz pensar o nosso comportamento com relação a atualidade e ate poder refletir e criticar como estamos levando o nosso pensamento e como podemos revê-lo.

    Ismael azevedo Etica II manha

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  39. Parece-me bem coerente a releitura filosófica feira por Zizek para o nosso tempo, para a atualidade. Várias questões ja foram propostas e posta em práticas, grande parte dessas propostas alternativas ao nosso sistema falharam, eu diria todas. Então acho que uma releitura e o pensamentos de novas soluções e novas alternativas para superar as nossas questões visivelmente, débeis.

    Paulo Antônio Saraiva Pereira Valente - Filosofia\ noite.

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  40. Bem, Zizek parace-me bem lúcido quando nada propõe exatamente como superação desse sistema desse sistema ai posto, pois, a mim parece, que quando lutamos por uma exata substituição de uma ideologia por outra, há sempre dogmatizações e sempre a velha opressão irá ser mantida, com outros moldes.
    Sara Raquel Mota Moreira - Filosofia - Noite

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  41. Esse é um grande desafio para a filosofia ou(atuais filosofos),diante dessa sociedade manipulada pelos quatro-ventos de uma ética-moral defasada, em que assim como Marx ironizou alguns filosofos, dizia que eles eram criticos-criticos, apenas sabem criticar e nada apresentam de solução.Posso dizer quem realmente se preocupa se a fonte de tais informações, noticias são verdadeira ou não, informações e mais informações, e para esta sociedade não importa se fulano furtou mil ou milhões, por que a imagem desta sociedade é dada em suas palavras "se fosse eu roubaria tambem".Então, qual será o real e importante papel da filosofia nesta sociedade,continuará com os holofotes focados no ego-acadêmico, continuaremos a padecer a toda esta forma de filosofar voltada apenas para uma porção, os accademicos e simpatizantes, mas como filosofar no Brasil para Brasil é qie deve ser a qustão.

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  43. Seria, portanto Slavoj Zizek uma janela nova, por onde é possível repensar a filosofia, no momento em que interagi com este texto de Zizek pude visualizar de maneira rápida a proposta aqui lançada por ele, onde o autor busca revolucionar a filosofia, com sua linguagem jovial de expor seus pensamentos vem Zizek trazendo sua bagagem de informação e conhecimentos e logo nos contagia com uma forma inovadora e perspicaz e mesmo que tenhamos medo do novo, assim, mesmo assim vem Zizek nos apresentar suas “conclusões”, e por acreditar que somos capazes de absorver uma nova filosofia e que podemos sim, não só ficar a espera do que nos vem a apresentar os traduzidos livros, não que estes não nos sejam útil, mas porque não nos utilizarmos de atualidade e trabalharmos com temas que arrisca e porque não arriscar uma nova forma de estudar filosofia se nos propomos a tal?

    Achei um tanto interessante sua ousadia em optar por um autor tão atual e parabenizar pela forma com que interage tal tema.

    Maria Irene da Silva Fernando Filosofia licenciatura noturno

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  44. Zizek...

    É conhecido por sua nova leitura da cultura popular, abordando temas como : cinema, tópicos como fundamentalismo e tolerância e a subjectividade nos tempos pós-mordernos. Para Zizek é necessáro ter todos os conhecimentos seja pelas diversas fontes de pesquisas: livros, sites, bibliotecas. Sela qualquer fonte de pesquisa, essa relação entre o velho e o novo, usando sempre a tecnologia a seu favor, sem desfavorecer o velho, que deve nos dar um suporte, dinâmica na qual que é interagir as varias formas de conhecimentos.

    Cintia da Silva Soares- Geografia - Noite.

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  45. Pelo que pude perceber,Zizek,antes de ser um bom pensador é um homem que prefere a ação prática quanto a questão ética socilista do ser humano.Ao utilizar-se de pensamentos de Marx e da psicanálise, torna a filosofia algo "psicobiologico da ação prática pensada" do homem.Utiliza-se das mídias de hoje como um fator a seu favor,pois devido a velocidade com as informações circulam hoje,ele procura seguir, no mínimo, na mesma velocidade com seus pensamentos práticos.

    Bruno Raniere - Filosofia - Noite

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  46. Interessante. Acho também que precisamos pensar interligando e em contato com as várias informações que temos hoje que nos ajudam a compreender o mundo. Você fala da realidade e que precisamos deixar o idealismo que se finda aí, também concordo, mas penso que devemos ter cuidado quando falamos de construir conhecimento, pois ele pode se perder no meio de tanta informação, às vezes sem critério nenhum, como as informações e saberes da atualidade podem também nos ajudar... Procurarei saber mais sobre Zizek.
    ROBSON BARROS MESQUITA - FILOSOFIA NOITE ECONOMIA POLÍTICA

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  47. De uma forma bem interessante e inovadora Slavoj Zizek procura, reinventar o aspecto do novo para manter o bom velho, com seu dinamismo e o modo como expõe seu pensamento não é de forma linear, se assemelhando muito com a própria atualidade, Zizek se utiliza de recortes e link e dessa forma torna sua filosofia mais agradável e usual, ele sai do campo da ideologia e passa ao campo de práxis fazendo a conexão do velho com novo. Como na atualidade o novo cada vez mais é procurado, deve ser feito, claro, adaptações e provocações que tenham essa conotação sempre. Com isso, seu conteúdo torna-se um atrativo para as novas gerações.

    Ana Lysia Mouta da Silva - 2° semestre - Serviço Social - Noturno

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  48. O texto referente a Zizek mostra preocupação com atualidade, ele procura tratar de temas da atualidade ligados com o agir do homem, o texto de Zizek mostra a dinamicidade de sua filosofia, ele é ciente que vivemos em uma era digitalizada, Zizek procura contribuir com suas video aulas para os assuntos tratados.Sua filosofia é importante pela compreensão dos assuntos antigos questionados hoje na atualidade. Em seu vídeo Zizek fala do que é legal e do que é proibido para que possamos tirar o que é realmente importante para nossa sociedade.
    Francisca Samira Martins Araujo - 3º semestre - filosofia manhã

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  50. Gostei muito do texto postado! Incentivou-me a buscar novas informações sobre Zizek que me propiciaram perceber que ele é no mínimo inovador possui posturas polêmicas, misturando psicanálise com julgamentos marxistas do mundo contemporâneo. Apresenta uma visão relevante para a compreensão dos fenômenos políticos de nossa época. Além disso, defende o uso da tecnologia junto à filosofia para afastarmos o “fantasma” da alienação a qual estamos acostumados. Ainda mais em um momento em que o mundo encontra-se cada vez mais tecnológico e sem criticidade. Conhecer um filósofo contemporâneo e um pouco diferente dos habituais estudados é bem mais interessante.

    LARISSA MENDES MELO
    SERVIÇO SOCIAL/ NOTURNO

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  51. Pela leitura por mim empreendida, entendo e concordo com a temática do texto e do próprio comentário da autora do blog. De fato, devemos tirar a filosofia das páginas dos livros e mais do que em épocas passadas, devemos aplicá-las aos nossos dias, sobretudo quando esta nos aponta caminhos coerentes e lícitos para a construção de uma sociedade justa. Todavia percebo que a grande riqueza da filosofia está e sempre estará gravada nas páginas da própria história da humanidade e sendo assim, negar a riqueza filosófica da era tida por clássica e até mesmo da idade média, seria o mesmo que negar a própria capacidade do homem de buscar o que vai para além de sua realidade terrena, em outras palavras, negar os grandes nomes que escreveram a história da filosofia grega e o pensamento medieval, é negar a própria construção do pensamento construído ao longo dos séculos no Ocidente. Como o próprio texto do blog nos apresenta, é preciso saber interagir e tirar coisas novas das coisas velhas.

    Henrique M. Soares
    (estudante de filosofia - UECE - Noite

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  52. Zizec firmou-se como um importante interlocutor nos debates sobre o destino do pensamento político de esquerda, ao mesmo tempo em que se transformou em figura de destaque dos cultural studies norte-americanos, ao fornecer uma outra via de abordagem da cultura contemporânea.

    Infelizmente ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer nenhum trabalho de Zizec antes de fazer a disciplina de Economia Política. Mas recentemente me instiguei a pesquisar sobre suas obras e me identifiquei bastante. Achei interessante a frase usada por ele em "Em Bemvindo ao deserto do real" - Com essa esquerda, quem precisa de direita? para comentar a atuação da esquerda no período posterior aos atentados de 2001. Atuação essa que permitiu que a ideologia hegemônica se apropriasse da tragédia e impusesse sua mensagem de que é preciso escolher um lado na "guerra contra o terrorismo".
    Para o autor, a tentação de escolher um dos lados deve ser evitada. Segundo o mesmo, quando as escolhas parecem muito claras, a ideologia se encontra em seu estado mais puro, obscurecendo as verdadeiras opções.
    "Bem-vindo ao deserto do Real!" (um dos trabalhos de Zizec que me chamou atençao) não é apenas mais um livro sobre os desafios políticos impostos pelo 11 de Setembro. Movendo-se no interior de um terreno para onde convergem a crítica da cultura, a psicanálise, a teoria social, a análise cinematográfica e a política. Zizec discorre a respeito dos sintomas da sociabilidade contemporânea e desvendar articulações onde menos se espera.

    Não tive ainda o prazer de lê nenhuma obra completa mas atraves de minha pesquisa pude perceber que seus pensamentos levam o leitor ao cerne dos impasses do nosso tempo. Um tempo em que a busca pela realidade objetiva que há por trás das aparências é falsa, funcionando como "o estratagema definitivo para evitar o confronto com o Real".

    Rosa Janaclece- Economia Política / noite (curso de Geografia)

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