terça-feira, 27 de março de 2012

Resenha do Livro: Economia Política - Paulo Netto e Marcelo Braz



http://pt.scribd.com/doc/57705386/Resenha-Livro-Economia-Politica


Deixem seus comentários sobre a resenha e abaixo um link para descontrair:




Capitalismo!

descontrair um pouco.... mas sem deixar a crítica de lado!

Não sou a fã número um do Jô mas... vale a pena.

Deixem seu comentários!

http://www.youtube.com/watch?v=1pCUOMTpOs0&feature=related

quinta-feira, 8 de março de 2012

HISTÓRIA DAS COISAS

Assistam o vídeo e em seguida deixem seus comentários.

http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

Boa semana!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ECONOMIA POLITICA 2012.1

OLÁ NOVOS ALUNOS,  bem vindos!


O semestre recomeça e cá estamos nós outra vez, espero dispostos e inspirados para a reflexão. 


Os links abaixo são do semestre passado, sintam-se a vontade para dar uma olhadinha em como as coisas funcionam por aqui... porém, as postagens anteriores não farão parte do material do nosso atual semestre. Vocês devem comentar as postagens quer forem sugeridas ao longo do semestre.


Nessa atual, espero os comentários de vocês sobre o que esperam da disciplina e sugestões sobre os temas a serem abordados. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

SEP - Sociedade Brasileira de Economia Política

Agora sim pessoal!! o link certinho para que vocês deixem seus comentários sobre o artigo escolhido.
Não esqueçam de colocar seu nome e a turma, assim como o nome do artigo que foi escolhido.
Boa Leitura!



http://www.sep.org.br/pt/revista.php

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Capitalismo!

Para descontrair um pouco.... mas sem deixar a crítica de lado!

Não sou a fã número um do Jô mas... vale a pena.

Deixem seu comentários!

http://www.youtube.com/watch?v=1pCUOMTpOs0&feature=related

Filme Zizek!

Pessoal... fiquei devendo o Filme do Zizek que falei na postagem passada. Graças ao queridissimo Aluno Ronaldo agora o Vídeo também está disponível na integra no you tube. Então a quem interessar aí vai:
http://www.youtube.com/watch?v=HiLFV-xtZ0E

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Apresentação Zizek! (UECE 24-09)

 “Reinventar o aspectos do Novo para manter o bom do Velho”

O excepcional Slavoj Zizek é o tipo de sujeito que não podemos definir com um adjetivo usual. As características que definem seu pensamento são tão dinâmicas quanto o próprio pensamento por ele exposto, se é que de fato ele quer expor algo apenas pensado. Decorre daí também, a complicação em defini-lo com o adjetivo:  filosofo. Tratando de temas atuais e principalmente ligados não só ao pensar, mas principalmente ao agir, é sem dúvida um expoente no que tange ética da nossa sociedade atual. Ele busca a inteiração menos estática possível entre os saberes, por isso tende a mesclar o discurso da psicanálise Lacaniana com o cinema de Hitchcock, faz do seu saber algo interativo e para ganhar mais espaço na nossa era digitalizada lança suas conclusões em vídeos-debates, que se encontram disponíveis no youtube, ferramenta que na sua visão deve ser usada ao nosso favor. Nos dias atuais nos arriscamos cada vez mais no abismo do novo, e estamos - como ele mesmo diz - ‘em uma época que não é para quem tem nervos fracos!’ A compreensão da realidade mais próxima a nós deve levar em consideração os acontecimentos históricos e a nova dinâmica da ordem mundial, não acriticamente mas em um universo de compreensão cada vez mais veloz. Com o discurso provocativo e arrojado Zizek procura desenvolver categorias pertinentes a nova realidade, sem deixar, no entanto, a tradição como algo ativo, e nesse viés vaticina: “o tempo para a chantagem liberal e moralista chegou ao fim.”  É nesse emaranhado de questões e velocidade  de um tufão que Zizek aparece no contexto ético-moral atual e no qual intento apresentar alguns de seus questionamentos inicias. Para tanto a abordagem entorno da sua ecologia radical será feita utilizando o vídeo “Ecologia, o Ópio do Povo”.
Palavras Chave: ZIZEK, ECOLOGIA, ÉTICA, ATUALIDADE

Débora Klippel Fofano


Ao ser convidado para falar sobre algum tema ético, sugeri Zizek, e para isso inclui razões pessoais com a qual vou construindo uma noção do que é filosofia. Um primeiro motivo para falar desse autor, nessa semana, é justamente o fato de ainda não termos a oportunidade de conhecê-lo. E nesse sentido, até mesmo eu estou ainda o conhecendo, dada a complexidade do contexto que o autor se instaura, ou seja a atualidade.  Um segundo motivo, e bem inocente talvez, é o fato de ele ser um sujeito Legal. Essa definição esdrúxula pode soar pouco relevante no que tange a filosofia, mas de fato podemos associar o caso de estudar alguém que as idéias agradam plenamente é bem mais instigante. O terceiro motivo, e com certeza mais nobre, é a dinamicidade que Zizek traz à sua filosofia. Essa idéia é o que indubitavelmente mais me agrada.
            No sentido do que é essa dinamicidade, posso enumerar mais algumas questões de argumentação privada, vejo uma extrema necessidade, urgente por sinal, da filosofia se voltar para campo da realidade dada, da práxis, da realização (fugir de ideologísmos) e proporcionar à efetividade indivíduos críticos-reflexivos e principalmente ativos, que tendem a agir coerentes no mundo, tratando-se, portanto aqui de uma ética. Não vejo sentido em nosso tempo que clama por questões de ordem social importantíssimas, (basta olhar para os lados) uma ética que se volta somente para a idealização, e para um corpo moral praticamente teológico.
Faz-se necessário o processo ético se efetivar no campo da atividade realizativa, por isso mesmo, pensar uma ética, que é uma característica essencialmente humana em toda sua complexidade traz também a tona a compreensão que o ser humano é também um sujeito que se realiza na sociedade, nesse contexto só é possível pensar uma ética  a partir de um pressuposto político. Esse é o pressuposto aqui colocado, por vezes bastante Marxista, que toma forma com a associação fundamental feita no pensamento de Zizek. A partir daí observo acrescentar uma vertente a mais de argumentação que para mim ainda está em vias de investigação, mas que muito apetece, diga-se: a psicanálise.  De maneira bastante introdutória, podemos antever que as questões que movem comportamentos sociais que devem ser balizados pelas normas morais de uma dada sociedade hoje não podem ser somente compreendidas pelo viés antropológico ou social, e muito menos metafísico, a psicanálise de Freud e muito mais, e definitivamente, a Lacaniana está aí para também dar conta dos comportamentos morais mais absurdos.  Essa nova perspectiva aparece em nossa época como mais uma saída possível para compreender a realidade dentro do campo ético.
Outro fator que agrada dentro da dinamicidade que comecei a falar, é a idéia de recortes possíveis dentro da filosofia, trabalhando então não de uma forma linear mas com aspectos referenciáveis ou com links, isso não pressupõe falta de rigor, mas um método de pensar um tanto aleatório que concatena idéias na velocidade do pensamento. Nosso modelo, por assim dizer, “original” de pensar não é unidimensional, as idéias surgem e somos levados por ela numa série de pensamento que não tem necessária conexão lógica, mas que pode ser dinamizada e interferida por desejos, vontades, volições e outras influencias mil do ambiente, e caso deixemos sermos tocados por tudo isso, temos um pensamento dinâmico e orgânico, que faz interagir a maior diversidade de saber possível, não interessando se é do campo ético, metafísico ou literário, algo que não apontaria em uma direção mas sim em várias direções deixando nossa mente cada vez mais livre. Esse tipo de procedimento de pensar em nenhum momento implica a falta de rigor no modo de proceder das idéias, mas sim demonstra uma capacidade de inteiração entre as várias informações o que é algo bem usual em nossos dias, e em nosso dia-a-dia.
E aqui chego a um ponto nevrálgico, vivemos um uma sociedade que a quantidade de informações é infindável, tanto no que nos interessa e mais ainda ao que não nos interessa, logo, o que fazer com tanta informação? Com tanto conhecimento? Obviamente muito regozija nosso ego, poder citar de cabeça o nome do diretor que produziu um filme fabuloso na década de 40, ou ter em mente, a frase que mais repercutiu nos grandes filósofos. Mas para que isso? (não querendo levantar aqui o problema da relevância ou não do saber pelo saber) mas... de fato, pensemos, há necessidade de um indivíduo da nossa sociedade pós-moderna high-tech wickepedista saber de todas as informações, (que inclusive já não dominamos a muito tempo) saber de tudo? Para que? Basta abrir o celular e apurar a informação. Nesse sentido qual o papel do sujeito como detentor do conhecimento? Isso acaba sendo um dos novos paradigmas da nossa sociedade. (praticamente um novo movimento enciclopedista) Parece-me necessário fazer todo esse conhecimento que está estático nas páginas de livros, nos sites, bibliotecas, ou em qualquer lugar interagirem, é a nossa nova tarefa como pensadores, e aí incluir-se-ia a inter-relação entre o velho e novo. Não há aqui nenhum sentido de defender qualquer tese de que o novo pode superar ou tirar o lugar do que é velho, muito menos tomar o termo “velho” em uma acepção negativa, mas como não interagir com o que nos apresenta dinamicamente hoje em dia? Como pode ser possível fazer filosofia voltando-se só ao passado?
Uma questão que me inquieta extremamente: Estamos cá no Ceará estudando filosofia Francesa, Alemã ou Eslovena, (no caso de Zizek) não somos Europeus, não temos a compreensão da realidade deles (mesmo que queiramos e estudemos muito! No fundo, tem momentos que olhamos para o que estamos buscando compreensão e temos que nos conformar com o corriqueiro do vocabular ceares: “que diabo é isso?”) Enfim, não somos eles, não somos europeus, e ainda mais, não somos gregos! Nunca vamos entender plenamente o que Aristóteles disse, não somos Gregos Clássicos, (e eu mesma nem poderia, já que sou mulher) e ainda mais, podemos ficar na eterna dúvida, foi ele mesmo que escreveu? Ou os alunos do Liceu? Ah, e o fato do que chegou para nós também foi mediado pelos árabes, Avicena e Averróis, traduzido, e ainda traduzido (por exemplo atual) pelo Italiano Giovanne Reale, que foi traduzido para português por um colega de S.P.. E nós aqui, acreditando que estamos estudando alguma coisa que Aristóteles disse. Bom, se ele foi responsável por aquela filosofia que está no livro Alfa da Metafísica, eu realmente não sei, fato é que chegou até hoje, nós abstraímos esses vários “por menores”, e outras coisa, (como o problema da linguagem e comunicação) e estamos aqui, fazendo filosofia no sertão. Atualizando-nos do velho com o novo!  Mas para isso não basta olhar para o velho, temos que dar o braço a torcer, e olhar para o novo também, não basta querer compreender o tempo passado, é necessário repensar o tempo todo: E os nossos dias?
 Dar essa dinamicidade torna-se o papel fundamental de quem deseja realmente ser capaz de pensar algo filosófico hoje. Para tanto, tem de haver disposição para interagir do velho com novo, e principalmente se despir de preconceitos para o novo. Nesse contexto, Zizek mais uma vez se mostra extraordinário, usar a tecnologia a seu favor, não desfavorecendo o velho, que deve nos dar o suporte e ser cada vez mais recriado no sentido do novo. Esse é mais um motivo que o faz parecer tão interessante. Uma nova dinâmica de interagir com as forma do conhecimento que privilegia a acessibilidade ao verdadeiro pensamento.
Dada essas questões iniciais e muitas outras que não parece adequado me deter agora,    quis falar sobre Zizek, foi então que, quando tudo estava preparado e organizado, tive que interagir com o novo, pois a Prof. Eliana no dia da abertura desse evento indiretamente me lançou um desafio, que nem sei se estou a altura de prosseguir, pois nas palavras dela: “Sábado é o dia de desconstruir tudo que foi falado na semana”. Bom, cá estou com essa difícil tarefa na cabeça.   E por isso mesmo peço desculpas já de antemão, pois no momento que ela disse essas palavras decidi mudar os rumos da minha apresentação. De fato, estou aqui desde minhas primeiras palavras introduzindo o pensamento de Zizek, mas agora o farei de maneira diferente do que propus no resumo, e não vou mais utilizar o Vídeo sobre Ecologia radical,  “Ecologia o Ópio do Povo” (disponível com esse nome no youtube) e em lugar desse vou utilizar trechos do documentário sobre Zizek da Zeitgeist Films, The spirity of the times: ZIZEK!  Aproveitaremos esse vídeo não em substituição às obras escritas, mas como um primeiro contato, viabilizando assim, em lugar de longas citações que a tradição insiste em tomar como necessárias, já o caminho seguido pelo século XX e agora ainda mais pelo nosso século, o caminho do Cinema, pois a sétima arte em nosso século também é o lugar de realização e experimentação, tentarei assim instigar um pouco do nosso intelecto com o pensamento de Zizek, para a partir e daí descobrir que tipo de provocações podemos aceitar dele para nós, viabilizando conhecer um pouco desse autor e da filosofia que já existe em nós mesmo, e que no dia-a-dia acadêmico insistimos em negligenciar posto que não nos sentimos prontos para expressá-lo. .
Esse documentário é do ano de 2006, de lá pra cá Zizek já lançou “Visão em Paralaxe” que é o livro no qual se encerram vários assuntos abordados no vídeo. Tive a oportunidade de conhecer Zizek no livro de 2003: “Bem Vindo ao Deserto do Real” obra que compõe a coleção “Estado de Sítio” que entre outros autores temos Agambem, com quem Zizek partilha diversos conceitos. Sua última obra, que tem inclusive um prefácio para a edição brasileira, foi lançado em maio de 2011: “Primeiro como tragédia, depois como farsa”.  Esse último livro portanto traz questões atualíssimas ainda mais sérias e leva a termo as correlações das vertentes mais radicais da filosofia na atualidade.